RECOLHA SELECTIVA DE LIXOS
No seguimento da decisão tomada na reunião, no passado dia 7, com com as Administrações das 13 Torres "Amadeu Gaudêncio" a AMQL enviou, no dia 12, para a DHURS a seguinte carta:
A posição assumida pela AMQL ao longo deste processo decorreu do desagrado generalizado manifestado por diversas formas em diversos momentos, pelos moradores destas torres face ao novo sistema de recolha selectiva porta-a-porta, implementado pela CML. Com efeito, as condições físicas dos fogos e destes edifícios não se ajustam ao sistema de recolha testado.
Por outro lado, e em segundo lugar, a decisão tomada, surge contextualizada num quadro de condicionalismos apresentado pela divisão, no qual se incluem:
a) a impossibilidade de restauração do anterior sistema de recolha;
b) a impossibilidade do aumento dos dias de recolha do actual sistema porta-a-porta;
c) a opção entre as modalidades “Eco-ilhas” e “Almeidas”;
Finalmente a opção tomada quanto à modalidade a ser implementada resulta da consulta realizada aos Administradores dos edifícios Amadeu Gaudêncio, em reunião que teve lugar a 7 de Dezembro, e cuja conclusão mereceu a unanimidade dos presentes que estavam em maioria. As administrações que não puderam estar presentes foram posteriormente contactadas pelo telefone e só uma optou pelos “Almeidas”.
Neste sentido, a AMQL propõe que seja implementada a modalidade designada por “Eco-ilhas".
Nesta reunião foi ainda referido que para que a modalidade adoptada constitua uma efectiva solução para o problema, seja essencial que se tenha em consideração os seguinte aspectos:
a) A recolha de lixo deve ser realizada com assiduidade e devidamente monitorizada para assegurar a eficácia do sistema, ou seja, para que este acompanhe as reais necessidades;
b) Julgamos ser essencial que sejam realizadas acções de sensibilização e educação ambiental, por forma a estimular comportamentos e práticas ambientalmente correctos por parte dos cidadãos;
c) A distância das Eco-ilhas aos edifícios que pretendem servir deve ser curta para se adequar às necessidades das pessoas idosas ou com dificuldades de locomoção.
Foi ainda dito que se a análise do sub-solo assim o permitir, os contentores colectivos móveis devem ser gradualmente substituídos por contentores subterrâneos, na medida em que constituem uma solução ambientalmente e paisagisticamente mais amigável.
Gostaríamos ainda de manifestar o nosso agrado relativamente ao espaço de participação gerado que julgamos ter contribuido significativamente para a garantia da qualidade de vida no nosso bairro e da na nossa cidade.
No dia seguinte fomos convidados para uma reunião ( dia 13 ). Os mesmos elementos com quem reuníramos antes, pediam-nos que os moradores ponderassem a decisão tomada pois podia não ser a melhor. Bastante estupefactos referimos que nos tinham apresentado as duas propostas, como possíveis soluções, e que as transmitíramos aos Administradores indicando todas as vantagens e inconvenientes. Solicitámos, então, uma reunião entre os técnicos da DHURS e as Administrações para que tudo fique esclarecido e o problema seja solucionado.
A reunião ficou agendada para dia 21 de Dezembro, às 21h, na Junta de Freguesia.
As Administrações serão directamente convidadas a participar pela CML/DHURS.
NÃO FALTEM POIS A VOSSA PRESENÇA É IMPRESCINDÍVEL
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