AMQL intervém em Sessão de Câmara
A Associação de Moradores da Quinta da Luz realizou hoje (25 de Outubro) uma intervenção na Reunião Pública de Sessão de Câmara, expondo os graves problemas que actualmente afectam o nosso bairro, originados pela Recolha Selectiva de Lixos Porta-a-Porta.
Guiados pela presidente da Associação, Alzira Costa, os presentes (Presidente Carmona Rodrigues, Vereadores e público em geral) empreenderam uma viagem pelo bairro, através das expressivas imagens apresentadas em PowerPoint. Todos, assembleia e audiência ficaram literalmente boquiabertos, com o que viram do bairro.
A presidente da AMQL realçou o valor que os moradores dão ao espaço em que vivem, afirmando a importância do processo de reciclagem. No entanto, o actual sistema está inteiramente desadequado aos edifícios, provocando o efeito contrário que inicialmente pretendia proporcionar. A Saúde Pública e a Qualidade de Vida estão presentemente ameaçadas na Quinta da Luz.
O Vereador Pedro Feist, manifestou a sua total surpresa quanto à situação. E reafirmou que nada lhe faria pensar que tal cenário estaria a acontecer na Quinta da Luz. Perguntou, igualmente, se a associação já tinha informado a divisão do que se estava a passar, admirando-se uma vez mais pelos diversos contactos já realizados pela Associação e por algumas administrações, individualmente.
Resultado: de acordo com o vereador, será feita uma reavaliação da situação, ficando o compromisso que os entraves serão resolvidos breve e participadamente. Estaremos atentos a cada passo.
Com efeito, a realidade saíu dos faxes, dos corredores, das saletas de reuniões técnicas e foi finalmente “revelada” aos que governam a nossa cidade. Queremos acreditar que, doravante, estes levarão em conta que existem cidadãos na Quinta da Luz... e que se chegarão, sempre que preciso fôr, à frente --- pela qualidade de vida e pelo ambiente urbano locais.
5 Comments:
Informo que, apesar de muito apreciar o discurso directo e livre, as mensagens anónimas que chegarem ao blog de cariz ofensivo serão liminarmente apagadas. Neste espaço de todos, é muito bem vinda a diferença de opinião, porém não pode haver lugar ao insulto, calúnia ou infâmia.
Quando o lixo, colocado de forma irregular pelos meus vizinhos da Quinta da Luz no local que é de todos (espaço público), deixa de ser uma questão técnica, com todas as virtudes e imperfeições que qualquer decisão comporta, e passa a ser uma questão política, é inevitável que dê origem aos excessos e demonstrações de democraticidade que ficam patentes no comentário/censura que subsiste neste post. Melhor seria não ter havido réplica - "dementes não precisam resposta" (e teria ficado a falar sózinho!... A réplica a "coisa nenhuma" (porque censurado) dá a ideia que por um lado se receia a opinião diferente ou algo se pretende esconder ou intoxicar. O motivo do anonimato não é falta de coragem e pode ter a ver com o facto de ser o seu vizinho de cima e não querer que o saiba... porque posso ser, democraticamente, ostracizado, hostilizado ou ridicularizado apenas e só porque entendo que os moradores da Quinta da Luz devem ser parte da SOLUÇÃO e não parte do PROBLEMA. Ontem cometi o erro de não ter feito copy/paste do comentário (fantasma, neste caso). A menos que os comentários sejam desligados, se este fôr apagado, repeti-lo-ei... até que a voz me doa!
Sr. Anónimo, lamento que tenha medo de se identificar, mas entendo, pois no seu comentário deixa bem claro o seu pensar sobre os seus vizinhos: no seu entender eles são a origem de todos os males.
Tudo na vida é política e se pensa que é política defender a salubridade do espaço público do nosso Bairro que estimo, muito preze, nada lhe posso opor. Desde que nos contacte com correcção e educação a sua opinião será sempre bem vinda.
O que também não podemos permitir é que este espaço seja utilizado para dizer mal dos moradores, afirmando que são eles os principais responsáveis pelas imagens que temos divulgado.
Como presidente desta Associação informo-o que todos aqueles que dentro desta, têm trabalhado, o fazem unicamente para que o nosso Bairro mantenha a qualidade a que todos temos direito independentemente do grupo social, género, cor ou deficiência.
Aliás, esta diversidade é a verdadeira identidade e encanto da Quinta da Luz.
Este diálogo teve o mérito de demonstrar que as opiniões contrárias são válidas e merecem ser ouvidas. Quebrou-se o pretenso unanimismo e acho isso positivo. Queria esclarecer que nada me move pessoalmente contra quem aqui me respondeu, quem retirou o comentário ou contra a AMQL. Nada tenho contra os meus vizinhos, embora lamente francamente os comportamentos anti-ecológicos (mínimo que se pode dizer...) de alguns vizinhos, alguns amigos. Antes de deixar duas recomendações alheias e voltar, espero que definitivamente ao anonimato mas estando atento ao evoluir da situação, não poderia deixar passar a oportunidade sem deixar a minha visão. O meu prédio é um dos que têm problemas de espaço mas não será por isso que alguma vez me verão a colocar lixos junto a vidrões. Esse comportamento é um desrespeito a todos os outros vizinhos, é condenável, punível, até... Antes deste sistema, TUDO era colocado junto aos ecopontos, sem que na altura tivesse visto a AMQL a protestar. Se este sistema não resulta e tem problemas, teve o mérito de reduzir a um terço o volume das lixeiras que TODOS fazíamos no NOSSO bairro. Manter o (mau) hábito por comportamento incorrecto ou por atitude política - porque o «chavão» diz que tudo é política (embora não deva ser panfletária, servir interesses politico-partidários e obstinadamente unilateral) é que não é defensável. A epopeia que foi escrita a propósito da sessão (e que não gostei por ser auto-elogiosa e cheirar a "embandeirar em arco") sendo legítima, apenas conseguiu provar de que modo é que alguns de NÓS conseguimos errar. Haverá erros alheios aos moradores da Quinta da LUZ, algumas dificuldades dificilmente transponíveis pelas administrações mas ninguém se poderá desrresponsabilzar de tudo o que se passa, por conveniência ou omissão. Por outro lado há que não confundir, a coberto daquilo que sabemos ser a dificil gestão de conflitos, de sensibilidades e de interesses dentro de cada edifício, a defesa da saúde e da salubridade com comodismos. Sou adulto e responsável para afirmar que a presente situação não coloca em causa a saúde pública. Afirmar o que a AMQL afirma carece de prova tecnico-científica que, por mais voltas que dê ao bairro, aos «velhos calhamaços» em que estudei ou aos conhecimentos adquiridos não consigo justificar.
As recomendações - visita ao blog da SETA (http://setisfeitos.blogspot.com) onde o post "Dez coisas a fazer" é um verdadeiro monumento, um efectivo decálogo.
Saudações!
Apenas um esclarecimento:
sobre o facto de anteriormente se juntar lixo junto dos Eco-Pontos a AMQL fez várias diligências junto dos serviços camarários no sentido de aumentar o número de dias de recolha, modificar o tipo de contentores e se promoverem Acções de Sensibilização. Acontece, infelizmente, que aquilo que se faz sem "alarido" na maioria das vezes não se vê e não dá fruto.
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