Estacionar na Quinta da Luz
Finalmente o espaço na Av. do Colégio Militar entregue no tempo da Vereadora Marina Ferreira e do Eng. Carmona à Polícia Municipal é devolvido para estacionamento. Será uma Zona Azul ou seja mista.
Assim a Quinta da Luz recupera cerca de 100 lugares de estacionamento.
Brevemente os residentes, devidamente identificados com o dístico poderão estacionar tanto nas Zonas Amarelas (bolsas exclusivas a residentes, durante 7 dias por semana, 24h por dia) como nas Zonas Azuis ( parquímetros das 8h às 20h, de segunda a sexta).
Pode consultar mais informação em
7 Comments:
A emissão do Cartão de Estacionamento de Residente está sujeita ao pagamento de emolumentos e de uma tarifa:
• Emissão do cartão € 12,00
• 1ª Viatura/fogo Gratuito
• 2ª Viatura/fogo € 25,00
• 3ª Viatura/fogo € 100,00
• 4ª Viatura/fogo € 150,00
Fonte: www.emel.pt
Nota: o cartão tem validade de 1 ano
Até que enfim! Foi realmente um grande avanço! Há tantos anos que oiço falar disto e agora está em curso a implementação. È esta lentidão em resolver coisas que emperra a modernidade para Lisboa!
Este sistema é muito bonito, mas deixa-nos um grande problema: o que fazer quando recebemos uma visita em nossa casa? Tem de pagar paquimetro e mesmo assim deixar o carro longissimo? Isso faz algum sentido nas ruas apertadas de alguns bairros tipicos lisboetas, mas no nosso não vejo essa necessidade. Uma coisa é acabar com os abusos de quem trabalha ou visita o Colombo, outra é atrapalhar a vida e o dia-a-dia de quem faz vida no bairro.
Parece-me incómodo por exemplo obrigar uma avó que me vem fazer o favor de ficar 3 dias inteiros com uma das netas porque está adoentada, a pagar uma fortuna em estacionamento, com a agravante de ter de estar a sair de casa de 4 em 4 horas para 'recarregar' e deixar a miuda sozinha em casa. Este é um dos muitos exemplos de que lembro neste momento.
A solução parece resolver os problemas de quem cá mora no bairro, mas a vida dos moradores não se resume ao agregado familiar que mora dentro de casa.
Parece-me ser uma solução ainda com arestas por limar. Faz-me lembrar a solução inicial da reciclagem: ajuda o ambiente, parece encaixar bem, mas os promenores causavam graves problemas: lixo em casa vários dias, muitos caixotes enormes que não cabiam nos prédios, etc.
Será que os cartões não podiam ser atribuidos aos moradores, mas sem estarem associados a um carro em particular? Ou seja, cada casa tem x cartões e usa-os nos carros que quer, deixando-os num local visivel dentro da viatura.
Espero que este modelo seja limado para REALMENTE encaixar na vida habitual do bairro.
Obrigado Ana pelo seu contributo.
Somos pela avaliação concreta e real de todos os sistemas, pois estamos conscientes que por melhores que sejam estão sujeitos a falhas. Também é verdade que não é possível contemplar tudo.
No caso dos lixos conseguimos não ter que suportá-lo dentro de casa ou espalhado por todo o bairro.Porque há avaliação já conseguimos que a recolha seja neste momento feita com mais assiduidade e a promessa de outros modos de recolha.
Continue a dar o seu contributo, só sabendo o que pensam os nossos vizinhos podemos continuar o nosso trabalho.
Alzira Costa
Respondendo à Ana, e na continuidade do que foi referido pela Alzira Costa, importa acrescentar que até chegarmos a esta solução diversas medidas foram tomadas e propostas ensaiadas. Ao longo dos anos fomos solicitando medidas adequadas ao nível municipal, realizámos um amplo diagnóstico no bairro e fomos tendo reuniões com o Colombo, Hospital da Luz, Polícia Municipal, EMEL, etc. em conjunto com importantes parceiros como são a JF de Carnide e outras Associações de moradores locais. O problema sempre se manteve.
Neste momento em que estão prontas a nascer as duas Torres do Colombo, que vão agravar a intensidade dos fluxos, era urgente criar um sistema à medida das nossas necessidades participado pelos moradores e pelas entidades locais. É importante realçar que a todas as vantagens está associado um custo.
Eu sugiro que exponha o seu problema à EMEL.
E sugiro também que nos venha conhecer e connosco colabore para enriquecer a reflexão e as soluções.
Concordo que andar para a frente com esta solução foi difícil e moroso, e que a AMQL teve um papel muito importante na sensibilização de todos os envolvidos até conseguir chegar a esta solução possível.
O que eu quis dizer no meu comentário é que aparentemente a EMEL atribuiu ao nosso bairro a medida de estacionamento ‘chapa 5’ que aplica em todas as zonas de Lisboa que lhe estão concessionadas: marca as zonas, instala parquímetros, e recebe os pagamentos de quem lá estaciona. Quem lá mora compra o dístico (que já agora fica caríssimo para quem tem mais de um carro) e cola-o no carro. Tudo muito bonito e aparentemente funcional.
Mas eu apenas fiz o que costumo fazer: olhei a longo prazo, e pareceu-me que aquilo que hoje parece ser a solução para todos os males, principalmente para quem chega no final de um dia cansativo a casa e não encontra um único espaço para deixar o carro, nos vai trazer alguns dissabores na prática. O exemplo que eu dei nem se aplica ao meu caso concreto, já que adquiri um lugar no estacionamento e posso perfeitamente ceder esse espaço a quem me visita, colocando o meu carro no espaço para residentes. Mas quem não tem essa facilidade rapidamente vai sentir estes problemas.
Fico contente com esta medida, e espero que realmente ajude quem cá mora, porque de uma coisa eu tenho a certeza: com o nascer das torres do Colombo, o número de carros vai aumentar, e sem esta medida, o estacionamento nas nossas ruas iria ficar cada vez mais caótico.
Aproveito para dar os parabéns à associação, já que nos últimos tempos este blog tem vindo a ficar bastante mais informativo, e a tocar as questões que realmente afectam o dia-a-dia de quem cá mora.
Conhecendo o efeito EMEL desde a sua criação e porque acompanho estas questões de evolução de crescimento de trânsito na nossa cidade,posso assegurar aos meus vizinhos que o sistema antes de a EMEL entrar aqui ,não vai deixar saudades a ninguem.Considero que negar isto é como aquele pobre que não aceita a cana para pescar o seu peixe mas espera que lho tragam à mesa!Atentamente
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