Assembleia de Freguesia: Moção sobre o Estacionamento
Na última Assembleia de Freguesia (17 de Dezembro) a AMQL realizou uma intervenção sobre o processo do Orçamento Participativo implementado pela Junta de Freguesia de Carnide e relembrou a importância de um trabalho contínuo e conjunto para a resolução dos problemas relacionados com a qualidade de vida da nossa área residencial (estacionamento, espaço público, redes de abastecimento de água, etc.). A AMQL desejou ainda as boas festas às entidades e elementos que compõem a Assembleia de Freguesia e o desejo de um 2008, pleno de razões para sorrir.
No seguimento do trabalho de sensibilização que a AMQL tem desenvolvido junto da Junta de Freguesia e parceiros locais, destaque-se a moção apresentada e aprovada por unanimidade, referente à solicitação à Câmara Municipal de Lisboa da devolução do Parque de Estacionamento aos residentes da Quinta da Luz, actualmente atribuido à Polícia Municipal. Trata-se de uma segunda iniciativa do género, agora com a muito oportuna apresentação de áreas alternativas na Freguesia para a localização do actual uso dado pela Polícia Municipal.
Como é do conhecimento geral, a construção das torres do Centro Comercial Colombo já teve o seu início, e se não se encontrar uma solução os moradores da Quinta da Luz vão ver seriamente agravados os seus problemas.
2 Comments:
Ainda o estacionamento
Sempre me intrigou o facto de a questão do estacionamento ser tão relevante num bairro de Lisboa bem situado e bem servido de transportes públicos. Se fosse em Massamá, eu ainda compreendia, agora na Quinta da Luz! Talvez fosse útil saber porque é que as pessoas do bairro estão tão dependentes do carro. Provavelmente, veríamos que as pessoas usasm os carros para transportar os filhos pequenos porque no bairro não há uma creche e a escola EB1 não é lá muito acolhedora. Se no bairro houvesse estruturas socias de apoio à infância (e também à 3ª e à 4ª idades), compatíveis com os horários de trabalho dos pais, talvez estes fossem de metro para o trabalho em vez de usarem o carro. E aí a AMQL podia desempenhar um papel importante no inventário dos problemas e nas propostas de solução.
A AMQL podia inclusivamente incentivar a abertura de uma creche no bairro ou então mobilizar-se para angariar apoios para a própria AMQL abrir uma creche, se essa fosse uma necessidade dos moradores.
A AMQL também podia pugnar por uma EB1 mais confortável e com melhores condições para as crianças do bairro com um recreio com equipamento adequado, com refeitório e ginásio. E, já agora, tentar sensibilizar os moradores para a necessidade de erradicar práticar nefandas que transformaram o jardim Bento Martins num verdadeiro campo minado de dejectos caninos, tornando-o impraticável à frequência das crianças que, para além de se sujarem, se arriscam a contrair alguma doença, e estão acantonadas no parque infantil.
Também tenho algumas ideias para isso.
Depois, também não compreendo a insistência na recuperação do espaço da Polícia Municipal. O Bairro tem uma estrutura que lhe permite reservar o estacionamento de superfície aos moradores. Bastava colocar sinais de trânsito proibindo o trânsito nas pracetas aos não moradores, identificar os veículos dos moradores com dísticos próprios emitidos pela AMQL ou pela própria Junta e solicitar à polícia o controlo regular, penalizando com multas o estacionamento indevido.
Os parques subterrâneos construídos devem estar subaproveitados e vazios a maior parte do tempo. Trata-se de um activo do bairro e dos moradores que poderia vir a ser rentabilizado pela concessão da exploração ou pela exploração directa pela própria AMQL. Bastava abrir os parques durante o dia e aos fins-de-semana cobrando o estacionamento nos lugares vagos ou dos lugares entretantos vendidos mas que os seus detentores cederiam a exploração à AMQL em regime de aluguer em determinados períodos do dia. Com esta medida rentabilizavam-se os parques, dava-se um complemento pecuniário aos reformados do bairro que se dispusessem a controlar as entradas e uma fonte de rendimento adicional quer para a AMQL quer para os proprietários dos lugares de estacionamento. Deve haver enquandramento legal para isto?
Enfim, há tanto por fazer que o difícil é saber por que lado começar.
Caros moradores,
Há já algum tempo que não visitava o blog da Associação de Moradores do meu bairro, da Quinta da Luz.
Mas qual não é o meu espanto que logo hoje, que tinha um tempinho livre, me vejo "obrigada" a fazer dois comentários...mas note-se não são comentários aos posts, mas aos comentários dos posts, o que de facto é mais incrível...
Pois bem, e relativamente ao presente gostaria de referir que a Quinta da Luz não é diferente dos outros Bairros de Lisboa e tal como esses tem todo o direito a ter o seu espaço de estacionamento para os residentes, que têm todo o direito a terem o seu automóvel. Caso alguém não saiba, o automóvel não serve só para levar as crianças à escola. Se não sabem qual é a utilidade do veículo automóvel, existem muitas enciclopédias onde é descrito as funções do referido veículo.
Sou a primeira a defender o uso do metropolitano, só não considero que seja razoável, dizer-se que por morar em Lisboa num local com várias acessibilidades, não se pode tem direito a ter automóvel...francamente, as pessoas às vezes parece que têm o cérebro de férias.
Como residente na Quinta da Luz, espero que a AMQL, continue o bom trabalho que tem vindo a desempenhar e que de alguma forma se consiga de novo o espaço que agora é da Polícia Municípal mas que já foi dos residentes.
Pelo que tenho lido no Blog, parece que AMQL se tem mostrado interessada, pela dificuldade com que os residentes se debatem na procura de estacinamento no Bairro. Espero que continuem empenhados, junto das entidades responsáveis, para que se chegue a uma solução para este drama que é a procura de estacionamento no próprio bairro em que se habita.
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