Crescer em Comunidades Saudáveis
Enviaram-me um artigo muito interessante e julgo que seria útil divulgá-lo, já que temos recebido numerosas queixas relativas aos dejectos dos animais deixados nos passeios e jardins do bairro.
Importa sobretudo que motive alguma reflexão e desperte o nosso sentido cívico ao ponto de alterarmos as nossas práticas. Afinal de contas, a saúde da nossa comunidade de moradores, crianças e adultos, deve ser salvaguardada e promovida.
Espaços públicos lisboetas contaminados com parasitas
Um estudo da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa e da Câmara Municipal detectou que 20 por cento das fezes recolhidas em locais públicos da capital estavam contaminados por parasitas, anunciou hoje o seu coordenador. Luís Carvalho não adiantou pormenores sobre o estudo, que está ainda a decorrer, mas alertou para a existência de formas parasitárias na via pública que podem afectar os animais e o Homem.
As fezes de animais deixadas em espaços públicos, como jardins, parques infantis ou mesmo nas praias foram os locais apontados por este especialista onde a contaminação pode ser maior.
“Nos espaços públicos se os ovos e as larvas que se criam entrarem em contacto com as mãos ou pés podem perfurar a pele e contaminar as pessoas”, disse o professor da disciplina de Parasitologia e Patologia das Doenças Parasitárias, numa iniciativa no Jardim Zoológico denominada “Parasitas: um inimigo escondido”.
As pulgas, as carraças e a lombriga do cão são três exemplos de parasitas que podem provocar “lesões no fígado, nos olhos e até mesmo no cérebro”, disse.
“Apesar de ser raro, uma infecção que não seja tratada a tempo pode provocar a morte”, acrescentou o especialista.
“O grupo de risco são as crianças por brincarem nos parques infantis e levarem frequentemente as mãos à boca”, alertou Luís Carvalho que criticou “a sujidade dos espaços públicos, com fezes, onde mal temos sítio para colocar os pés”.
O especialista aconselhou a “desparasitação regular dos animais domésticos”, alertou para que os donos dos cães “colham as fezes que os animais fazem no espaço público” e “claro boas praticas de higiene”.
Sílvia Godinho viveu de perto a infecção do filho mais velho por um parasita tropical.
“Tinha muitas dores de cabeça e muito mau estar”, descreveu a também educadora de infância que acompanhava os alunos numa visita ao Jardim Zoológico.
“Durou um ano porque o parasita era persistente e nunca soubemos a origem”, disse Sílvia Godinho que garantiu estar “bastante atenta a este problema e aos cuidados que deve ter”.
(Fonte: Lusa 23-2-2005)
1 Comments:
Very nice site! » »
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