Tudo se transforma..........

Apesar das cartas e da acção junto das entidades responsáveis continuamos após estes meses a ter este cenário numa das entradas do bairro.
Trata-se de uma imponente árvore que caíu em Janeiro(?) durante uma tempestade e por lá ficou desde então. Tive conhecimento que alguém veio podar os seus ramos, amontoando-os em cima do canteiro mesmo em frente, ou seja, destruindo-o.
Desde essa altura que por lá têm ficado estes despojos, estando a ser gradualmente cobertos pela vegetação. Esta transformação, como já repararam, dá um inegável toque 'amazónico' ao bairro.

Houve também quem aproveitasse a ocasião para serrar a madeira que precisava levando-a, com certeza, para a sua lareira doméstica...
De facto... nada se cria, nada se perde... tudo se 'transtorna'...

E soluções...?

Deixo umas imagens de propostas encontradas para o problema do abandono dos dejectos dos animais em via pública na Avenida António José de Almeida, no Arco do Cego. Será uma solução? Gostava de ler opiniões sobre a questão. Não tenho recebido comentários. Ou tudo o que digo está certo ou a apatia é generalizada. É possível que sejam as duas coisas:-P...

"(...)Um estudo espanhol revelou que 23 por cento dos proprietários de animais domésticos não sabe o que é um parasita intestinal, enquanto metade desconhece que esses podem ser a causa de doenças nos humanos. Para além destes dados, o inquérito evidenciou que 60 por cento das pessoas não põe em prática um plano regular de desparasitação aconselhado pelo veterinário.

António Marques Valido, médico pediatra da Maternidade Alfredo da Costa, considera que os dejectos dos animais deixados nas ruas são um perigo iminente. “ Apesar dos equipamentos camarários se terem multiplicado, não me parece que a maioria das pessoas apanhe os excrementos. Noutros países, a censura é maior do que em Portugal”, sublinha. Para o pediatra, os sintomas das parasitoses não são tão conhecidas pelos médicos como pelos veterinários e, muitas vezes, o diagnóstico não se torna fácil.

Rosa Nicau, que todos os dias passeia com o seu cão nos jardins, acredita que é fundamental haver normas de higiene: “Se cada pessoa recolhesse os dejectos do seu animal e o levasse regularmente ao veterinário, estes problemas seriam minimizados.” Mais do que prevenir, torna-se premente solucionar este problema que se esconde em cada rua, jardim, parque infantil e praia.(...)"
(Fonte: "Cuidado com os Parasitas" de INÊS COUTINHO LUCENA in Focus, 23-3-2005)

Crescer em Comunidades Saudáveis

Enviaram-me um artigo muito interessante e julgo que seria útil divulgá-lo, já que temos recebido numerosas queixas relativas aos dejectos dos animais deixados nos passeios e jardins do bairro.
Importa sobretudo que motive alguma reflexão e desperte o nosso sentido cívico ao ponto de alterarmos as nossas práticas. Afinal de contas, a saúde da nossa comunidade de moradores, crianças e adultos, deve ser salvaguardada e promovida.

Espaços públicos lisboetas contaminados com parasitas

Um estudo da Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa e da Câmara Municipal detectou que 20 por cento das fezes recolhidas em locais públicos da capital estavam contaminados por parasitas, anunciou hoje o seu coordenador. Luís Carvalho não adiantou pormenores sobre o estudo, que está ainda a decorrer, mas alertou para a existência de formas parasitárias na via pública que podem afectar os animais e o Homem.

As fezes de animais deixadas em espaços públicos, como jardins, parques infantis ou mesmo nas praias foram os locais apontados por este especialista onde a contaminação pode ser maior.
“Nos espaços públicos se os ovos e as larvas que se criam entrarem em contacto com as mãos ou pés podem perfurar a pele e contaminar as pessoas”, disse o professor da disciplina de Parasitologia e Patologia das Doenças Parasitárias, numa iniciativa no Jardim Zoológico denominada “Parasitas: um inimigo escondido”.
As pulgas, as carraças e a lombriga do cão são três exemplos de parasitas que podem provocar “lesões no fígado, nos olhos e até mesmo no cérebro”, disse.
“Apesar de ser raro, uma infecção que não seja tratada a tempo pode provocar a morte”, acrescentou o especialista.

“O grupo de risco são as crianças por brincarem nos parques infantis e levarem frequentemente as mãos à boca”, alertou Luís Carvalho que criticou “a sujidade dos espaços públicos, com fezes, onde mal temos sítio para colocar os pés”.
O especialista aconselhou a “desparasitação regular dos animais domésticos”, alertou para que os donos dos cães “colham as fezes que os animais fazem no espaço público” e “claro boas praticas de higiene”.
Sílvia Godinho viveu de perto a infecção do filho mais velho por um parasita tropical.
“Tinha muitas dores de cabeça e muito mau estar”, descreveu a também educadora de infância que acompanhava os alunos numa visita ao Jardim Zoológico.
“Durou um ano porque o parasita era persistente e nunca soubemos a origem”, disse Sílvia Godinho que garantiu estar “bastante atenta a este problema e aos cuidados que deve ter”.
(Fonte: Lusa 23-2-2005)

Um ano e um dia...para ser mais preciso...

Visita ao Colégio Militar no dia 27 de Maio

Como é sabido a Associação de Moradores encontra-se a organizar uma série de visitas a diversas instituições e lugares que compõem a história e a imagem da freguesia de Carnide.


Assim, no dia 27 de Maio (Sábado), será efectuada uma visita ao Colégio Militar, uma instituição com mais de 200 anos e que muito tem prestigiado a freguesia em que vivemos. Será uma oportunidade rara de conhecer o património deste colégio, cuja história pode ser consultada no site http://www.aaacm.pt/cm/historia.php, de onde foram retiradas as presentes imagens.


O ponto de encontro será na Junta de Freguesia, às 9h45. O convite está lançado, recomendando-se apenas pontualidade.

Estacionamento no parque do Colombo II

De acordo com informação recolhida nos serviços do Centro Comercial Colombo, o estacionamento no seu parque está acessível aos moradores da Quinta da Luz mediante a seguinte tabela de pagamento mensal:
-Moradores da Rua Ana de Castro Osório: 25€
-Moradores do resto do bairro: 85€
Será igualmente necessário o atestado de residência passado pela junta de freguesia.
O horário de estacionamento é independente do Centro, ou seja, funciona 24/24.
Apesar dos moradores da Rua Ana de Castro Osório serem os primeiros afectados com os fluxos do Centro Colombo, não faz grande sentido a diferença de preços, pois todo o bairro sente o problema do mesmo modo.

Aconselha-se, por isso, aos moradores do resto do bairro que estejam interessados neste serviço a solicitarem o pagamento de 25€, justificando esta proposta mais do que razoável. Consta que os serviços compreendem a situação.
No entanto, medidas acrescidas procuram-se para a resolução desta questão mais ampla. Aceitam-se comentários e propostas...

Debate lançado e participado

Gostámos de receber as opiniões e as ideias dos moradores sobre o bairro, as quais podem ser consultadas nos comentários (comments) aos posts. Aconselha-se a leitura.
Continuemos o debate. Já tínhamos referido que a palavra é fundamental para lançar luz sobre os problemas. Registámos que três dos temas fundamentais no bairro são:
- Estacionamento e Parque dos Residentes
- Reciclagem/Recolha selectiva
- Desporto no bairro

As fotos da visita

Gostaria de deixar no blog algumas fotografias que tirei na visita organizada pela associação ao Núcleo Histórico de Carnide. Era um post que realmente tardava, uma vez ter mobilizado tantos moradores. Seria muito interessante se nos enviassem mais fotos para divulgarmos pelo ciberespaço a interessantíssima história deste encantador pedaço da cidade de Lisboa.

Assim, o Convento de Santa Teresa de Jesus de Carmelitas Descalças de Santo Alberto, foi a primeira paragem da nossa visita. Inicialmente, este espaço constituiu a Quinta do Correio-Mor do Reino no tempo de D. Filipe II, que por escritura lavrada em 1640, por D. António, foi doada “para que nele fosse fundada um convento de carmelitas descalças”.

Determinadas áreas do convento foram reconstruídas após o terremoto de 1775, erguendo-se hoje um belíssimo edifício que merece a atenção especial dos moradores e visitantes da freguesia.

A Quinta dos Azulejos constituiu a segunda visita da manhã.

Concebido no século XVII, este vistoso espaço distingue-se pelas suas fachadas em azulejos da época, pelos seus jardins de recantos convidativos e pelos seus inspiradores lagos, tornando-o actualmente num lugar especialmente vocacionado para eventos festivos.

A terceira, e última visita do dia, levou-nos ao edifício da ilustre "Escola Nocturna". Guiados pelos seus actuais dinamizadores Isabel e José Aragão e Alzira Costa, os visitantes fizeram uma viagem à história do edifício e da colectividade que o gere.

Trata-se da Associação Auxiliadora de Instrução de Carnide, uma entidade que nasceu na transição para o século XX republicano com o objectivo de possibilitar o ensino a crianças e a adultos das classes operárias (desfavorecidas) desta área.

O imponente edifício que se localiza entre a Rua do Norte e a Rua da Mestra, constituiu desde 1910, com algumas interrupções, um espaço dinâmico de carácter educativo e recreativo que muito contribuiu para a formação dos habitantes da freguesia. Na actualidade, a associação define o rumo a dar ao espaço e à sua intervenção.

Diversos moradores, que não puderam estar presentes, já solicitaram à associação a realização de uma nova visita. Julgamos que seria interessante tornar regulares estes reencontros dos moradores do bairro com o Núcleo Histórico de Carnide.